terça-feira, 20 de setembro de 2016

VENDENDO NAVIOS


Esperei tanto tempo

E eu preciso te perguntar
Não sei se é possível
Qual de nos dois vai suportar ?

Será que existe um rio
Para o nosso barco sair
A travessia da nossa ilusão
Longe de casa, longe daqui.

Vai ver quando a gente sair do porto
E a tempestade que vai acabar agora
Disposto com garras pra te salvar
Fincando a vela antes da nossa hora.


CICERO[N.C.S]

03/09/2003

CLARIDÃO


Foi no principio que tudo fez curva

O sol insistia na estrada confusa
Me alarmo nos detalhes do sereno
Quando pedras me fazem pequeno.

No meio da travessia não tinha forma
Posso ver o sonho que me torna
Mesmo que o amor tenha me esquecido
Vivo daquilo que tenho merecido.

Então eu deixo em cada erro
As cinzas que ficaram entre os dedos
De tudo que me disseram em cada seta
O que me clareia no fim da meta ?


CICERO[N.C.S]
18/04/2012

NOVOS MILAGRES


Andei falho
Chorei pelos cantos
Cantei quase chorando.

Não quis falar nada
Ainda não tinha clima
Porque a poeira era cinza.

Tarde demais
Sorte de menos
Saída pela esquerda.

Estou sobre aviso
Tem tempo de sobra
Gastei todas as horas.

Um novo dia vai ser
Milagres antigos já foram
Silêncio pra gente rever.


CICERO[N.C.S]
10/09/2001

Axl Rose


As armas são pra dizer que lutamos

e as rosas pra dizer que vencemos.


(Axl Rose)

Zeca Baleiro


Melhor é dar razão a quem perdoa, 

melhor é dar perdão a quem perdeu.


(Zeca Baleiro)

BOM ESQUECIMENTO


O esquecimento, freqüentemente, é uma graça. 
Muito mais difícil que lembrar é esquecer! Fala-se 
de “boa memória”. Não se fala de “bom esquecimento”, 
como se esquecimento fosse apenas memória fraca. 
Não é não.

Esquecimento é perdão, o alisamento do passado, 
igual ao que as ondas do mar fazem com a areia 
da praia durante a noite.


(Rubem Alves)

127 HORAS (2010)


Em maio de 2003, o aventureiro Aron Ralston (James Franco) fazia mais uma escalada nas montanhas de Utah, Estados Unidos, quando acabou ficando com seu braço preso em uma fenda. Sua luta pela sobrevivência durante mais de cinco dias (durou 127 horas) foi marcada por memórias e momentos de muita tensão, relatados em um livro. Baseado em fatos reais.

Para o bem e para o mal, o cinema do diretor Danny Boyle (“Trainspotting”, “Extermínio”) é contraposto em imagens e apoiado na edição. Suas histórias dependem de como as cenas são justapostas e parte do vigor narrativo de seus filmes é proveniente de uma montagem acelerada e dinâmica.  Alguns veem nisso a grande qualidade do diretor, na medida que seus trabalhos são ágeis e envolventes.

No entanto, nada disso teria funcionado se o protagonista não fosse bem interpretado. Toda essa técnica primorosa teria se perdido no filme se James Franco não tivesse cumprido devidamente o seu trabalho; e ele o cumpre dignamente. James encarna o personagem com paixão. Ele conquista o público com o seu humor, sua raiva, sua coragem e sua angústia. Não vemos em tela James Franco, aquele ator de Homem-Aranha, mas a experiência física e psicológica de Aron Ralston expressa pela sua ótima atuação.

Entre flashblacks que apresentam um pouco do personagem e tentativas fracassadas do alpinista se livrar do enrascada em que se meteu, assistimos a um ator mostrar todo o talento em um papel que lhe demanda tanto física quanto psicologicamente. Cheio de carisma, James Franco conquista o espectador a cada alucinação, delírio, devaneio ou demonstração de medo e raiva e evita que “127 HORAS” seja apenas mais um filme de superação, aqui em um registro mais alucinado e sensorial.

Por sorte, James Franco se sai muito bem na difícil tarefa de carregar o filme sozinho, evitando que o espectador “se canse” do personagem com seu carisma. Realçando o desespero pontual de Aron através de decisões pouco racionais, como por exemplo, raspar a rocha com um canivete. O ator expõe com clareza os conflitantes sentimentos de Aron, o sofrimento causado pela fome, pelo frio e pela sede e, especialmente, seu esforço para evitar perder o controle diante da complicada situação em que se meteu.

Em 89 minutos de filme depois, vem o grande clímax que é resolvido em 4 minutos, na correria, sem que nenhum conflito do personagem seja resolvido também. (Na realidade durou 4 minutos) Tudo bem, sei que se trata de uma estória baseada em fatos reais,  mas era algo que poderia ter sido bem melhor explorado.

127 HORAS é um bom filme, tem uma direção segura, um James Franco inspirado e esforçado, aproveitando o excelente momento, mas vale ressaltar que, quem tem estômago fraco ou sofre de claustrofobia, e não pode nem ouvir falar das autópsias da série CSI, pode se incomodar. É um drama que equilibra entre o bem e o real e o imaginário cinematográfico que, se não dura, ao menos alivia o mal estar do espectador diante de um relato claustrofóbico e cruel.


NOTA: 9


PRÓS: Edição dinâmica e trilha sonora

CONTRAS: Fechamento do filme muito rápido para oconflito final


CICERO[N.C.S]
20/09/2016

O Verso e a Cena (Fábio de Melo)

O livro é bem simples, mas com um visual fotográfico impressionante. Cada imagem vem acompanhada com uma frase ou pensamento do Fábio de Melo. Pra quem curte poesia é bem interessante o uso combinado das imagens com as palavras.

Neste livro revela, o registro imaginativo de uma visão da vida, ao aliar as suas belas e de certa forma surpreendentes imagens aos versos curtos, ao mesmo tempo precisos e delicados, que as comentam. a paisagem física evita inteiramente os clichês. 

Não há fotos de animais selvagens, tampouco de vastas amplidões vegetais. Em vez disso, o olhar se concentra, por exemplo, nas bordas do continente, fazendo um belo uso do contraste entre a pedra e a água.

Para momentos de reflexão, é um livro que serve para a comtemplação sobre os instantes da vivência humana e sendo externando isso em detalhes minuciosos.

CICERO[N.C.S]

30/10/2013

sábado, 10 de setembro de 2016

LANTERNA dos ANJOS


Não foi dessa vez

Que o caminho foi revelado
Não foi por tentar
Em qual direção foi apontado ?

Rastro da minha escolha

Foi assim que acabou
Resto do meu pensamento
Um ciclo que terminou.

Não usem luzes impróprias
Aviso aos que sabem amar

Controlem as suas altitudes
Um dia desses vamos voar.


CICERO[N.C.S]

10/09/2016

CAVERNA do DRAGÃO


Antes de partir pra jornada

Desconhecidas terras ao sul
A tormenta impedia a estrada.

Tudo era novidade que feria
Acontecimentos fabulosos
Talvez assombro ou melancolia.

Nas suas mãos, âncora
Supere o que for adverso
Chegando ao fim da aurora.

Sentirei falta dos castelos
E de contos sobre os dragões
E de todos os nossos duelos.


CICERO[N.C.S]

11/09/2000


*Poema dedicado ao amigo nerd Henry Lima
(Saudades de Bratskóvia)

JÓIAS e TÊNIS


Você me disse disparates

Não pensou nas consequências
Sua vitória de fachada já passou
Ninguém sobrevive de aparências.

Ansioso pela antiga promessa
Restou a lembrança de voltar
Imagem espalhada aos montes
O preço cobrado por questionar.

Vou causar em sua preciosidade
Nossa esperança mais reprimida
Lapsos que completam em nós
Resultado de toda matéria-prima.


CICERO[N.C.S]

03/10/1996

Simone de Beauvoir


É o desejo que cria o desejável 

e o projeto que lhe põe fim.


(Simone de Beauvoir)

Virginia Woolf


Cada um tem o seu passado fechado em si, 
tal como um livro que se conhece de cor, livro de que os amigos apenas levam o título.

(Virginia Woolf)

CHEIRA COMO ESPÍRITO ADOLESCENTE


Carregue suas armas, traga seus amigos

é divertido perder e fingir
Ela está chateada e autoconfiante
oh não, eu sei um palavrão.

Olá, Olá, Olá, tão baixo...

Com as luzes apagadas é menos perigoso
Aqui estamos nós agora, entretenha-nos
Me sinto estúpido e contagioso
Aqui estamos nós agora, entretenha-nos
Um multato, um albino, 
um mosquito, minha libido.
Yeah!

Sou pior no que faço melhor
E por este presente eu me sinto abençoado
Nosso pequeno grupo sempre foi
E sempre será até o fim.

Olá, Olá, Olá, tão baixo...

E eu me esqueço porque eu provo
Ah, sim, eu acho que isso me faz sorrir
Eu achei difícil, é difícil de encontrar
Bem, tanto faz, deixa pra lá.

Com as luzes apagadas é menos perigoso
Aqui estamos agora, nos entretenha
Eu me sinto estúpido e contagioso
Aqui estamos agora, nos entretenha
Um mulato, um albino
Um mosquito, minha libido

Uma negação, uma negação,
uma negação, uma negação.

(Kurt Cobain)

PEQUENA MISS SUNSHINE (2006)



A história girava em torno da pequena Olive Hoover, uma criança gordinha e desengonçada que sonhava em participar de concursos de beleza e aparecer na televisão. Ao receber a notícia de que Olive havia sido classificada para o concurso denominado Little Miss Sunshine, a família toda se junta para fazer da oportunidade a realização de um sonho da criança.


PEQUENA MISS SUNSHINE mostra que nenhuma família de perto é normal. O interessante que é ela é composta por pessoas e sus problemas pessoais absurdos. Tem o chefe da família, Richard (Greg Kinnear) é o cara decadente que cria um método de auto-ajuda vencedor que não condiz com a sua realidade fracassada. Sheryl (Toni Collete) é a dona de casa que está insatisfeita com a rotina familiar. Dwayne (Paul Dano) faz voto de silêncio e é revoltado com a própria vida que leva. O avô da família interpretado pelo excelente Alan Arkin  que é viciado em heroína. Frank (Steve Carell) que tentou suicídio após paixão homossexual não ser correspondida. De todos, a única sem problemas aparentes é a pequena Olive (Abigail Breslin). Ela quer a todo custo participar do evento anual chamado Little Miss Sunshine, onde será o caminho para a família rever os seus próprios conceitos.

A simpática Kombi amarela é um dos personagens principais. É um modelo da Wolksvagen que se passa boa parte da ação. Ele é responsável por levar essa família ao concurso de beleza infantil.
A viagem é longa,  são quase 1.300 km pelos Estados Unidos, entre Albuquerque, no Estado do Novo México, e Los Angeles, na Califórnia, acaba sendo bastante desastrada, primeiramente por causa de um problema de câmbio apresentado pela velha van. Com o volante dividido pelo casal Sheryl e Richard Hoover, o automóvel só dá partida em movimento. Isso acaba gerando sequências divertidas, com toda a família empurrando o veículo até ela funcionar.

Pequena Miss Sunshine" é um filme modestamente encantador, com deliciosas situações absurdas, atuações brilhantes e um final apropriadamente provocativo. Diferentemente de muitos filmes. Uma lição de moral goela abaixo, deixando que pensemos nós mesmos à medida em que a trama é tecida.
Nos mostra que não importa o quão difícil a vida foi, está sendo, ou será. Temos que seguir em frente. Que todos os anseios viram vento no momento em que paramos de sonhar acordado e começamos a viver. Perdemos a coragem de dizer o que bem queremos. E quando o fazemos, nos arriscamos a perder o respeito dos outros, a nos perder de nós mesmos.


NOTA: 9

PRÓS: Roteiro, Interpretações marcantes, final inesperado

CONTRAS: Personagens um pouco estereotipados

CICERO[N.C.S]
10/09/2016

Michael Jackson - A Magia e a Loucura (J. Randy Taraborrelli)


A obra é sem dúvida, uma excelente fonte de informações sobre Jackson. O autor, inclusive, merece todo o crédito. Ele acompanhou a carreira do músico desde quando ele ainda era uma criança e cantava com os irmãos no Jackson 5. Há entrevistas que Taraborrelli fez com Michael desde a década de 70 até os anos 2000. Ou seja, trata-se de alguém próximo do músico e com muita história para contar. 


O biógrafo mostra os bastidores da carreira de Michael Jackson - os primeiros anos como astro-mirim na gravadora Motown, a 'declaração de independência' em relação ao pai e aos irmãos, o histórico do passo 'moonwalker', a caminhada para trás, a gravação do vídeo 'We Are the World', a concepção de Thriller e a compra dos direitos sobre as músicas dos Beatles. 

Resultado de 30 anos de pesquisa e de entrevistas, algumas com o próprio Michael - embora se trate de uma biografia não-oficial -, este livro de J. Randy Taraborrelli faz um histórico da carreira do astro e principalmente de seu histórico pessoal e familiar. 


CICERO[N.C.S]
10/09/2016

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

VÍRGULAS SOBERBAS


Sabe... tudo é um preço

Pode ser sangue e cotovelo
Na faixa escrito: FIM DOS TEMPOS
Eu ria das desavenças expurgadas.

Sabe... nada disto faz sentido
Enorme resistir, viver um dia de cada
Basta palavras, e menos desprezo
Minha raiva expulsa retidão.

Sabe... enquanto ainda sofro
Vou fingir um mundo melhor
Vou ver se a flor tá podre
Jogando verdades na sua cara ! ! !


CICERO[N.C.S]

08/05/2010

FAZENDO ENTENDER


Quando lembro de você

Ma traz alguma esperança
Mesmo que seja passageira
Só ficam as coisas de primeira.

Tudo do seu sorriso absoluto
Me traz algumas flores de luto
Mas o que me faz entender
Como alguém pode te esquecer?

Nunca entendi seu coração
Às vezes nulo, sem nenhuma dor
Pode ser as lutas da vida
Que esfriaram o seu amor.


CICERO[N.C.S]

22/12/1992

ORQUIDÁRIO


Flores nascem no meio da rua

Flores morrem na sepultura
Orquídeas me prendem atenção
Rosas espinham o meu coração.

Quem esta cansado disto tudo
Não quer mais saber de futuro
Ninguém mais consegue trazer
Lembranças que fazem esquecer.

Na esperança do meu jardim
Flores caminham para o fim
Aquilo que foi desmentido
Na verdade só ficou retido.


CICERO[N.C.S]

20/05/2007

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Martha Medeiros


Onde, afinal, é o 

melhor lugar do mundo ?
Meu palpite:
dentro de um abraço.


(Martha Medeiros)

Florbela Espanca


Ama-se quem se ama e 

não quem se quer amar.


(Florbela Espanca)

COMENTÁRIOS a RESPEITO de JOHN


Saia do meu caminho, eu prefiro andar sozinho

Deixem que eu decido a minha vida.
Não preciso que me digam, de que lado nasce o sol
Porque bate lá o meu coração.

Sonho e escrevo em letras grandes de novo
pelos muros do país.
João, o tempo, andou mexendo com a gente sim.
John, eu não esqueço
A felicidade é uma arma quente.

Sob a luz do teu cigarro na cama,
Teu rosto rouge, teu batom me diz
João, o tempo andou mexendo com a gente sim
John, eu não esqueço (oh no, oh no)
A felicidade é uma arma quente.


(Belchior)

O ESCAFANDRO e a BORBOLETA (2008)


O filme de drama biografico que conta a história real de Jean-Dominique tambem conhecido como Jean-Do como editor da revista de moda ELLE. que ao sofrer um Derrame cerebral fica com graves sequelas que fazem com que  seu olho esquerdo seja a única parte do corpo que ainda funciona.
O Filme é quase todo em primeira pessoa, o que pode causar agonia em muitos (como se estivese dentro de uma prisão com a boca costurada. A produção conta também com alguns flashbacks do personagem além de muitas viagens loucas.


O ESCAFANDRO e a BORBOLETA é um desafio o espectador. Durante seus primeiros 40 minutos, não vemos o rosto do protagonista. Num clássico filme de doença, passado quase que inteiramente dentro de um hospital, assumindo não apenas o ponto de vista de quem conta a história, como transformando sua visão turva e limitada num carrossel de experimentos visuais e sensoriais em que os atores encaram a câmera o tempo todo. Um trabalho impressionante que precisa ser visto para dar conta de sua totalidade.


O filme faz com que a pessoa sinta uma agonia caustrofóbica, de imobilidade e impotência que o próprio personagem se encontra. O fluxo da narrativa se altera com o desenvolvimento do filme, proporcionando-nos impressões diversas, seja quando estamos juntos aos seus devaneios, flashbacks, de muitas viagens loucas na sua imaginação, dos quais ele a partir de sua memória revive e vive sua vida de maneira móvel, contemplativa e emocional. Ou quando temos acesso à percepção das pessoas ao seu redor, de uma vida pesada, totalmente imóvel e principalmente triste.

Através desse olhar interpretativo da autonomia e da dignidade apresentado, é como se, ao final, Bauby nos ensinasse: “Existem, sim, sonhos possíveis, borboletas, desejo, esperança, vida, enfim, pulsando e consciente, abrindo o escafandro.” Enfim, em tempos conturbados e filmes em primeira pessoa com cinegrafistas malucos fugindo de monstros, esse é um bom filme para se treinar a empatia!


NOTA: 9

PRÓS: Cãmera inventiva


CONTRAS: Perspectiva quebrada no segundo ato.


CICERO[N.C.S]
1/09/2016

A Menina que Roubava Livros (Markus Zusak)


O livro retrata a história de uma menina chamada Liesel, que vive em meados dos anos 40, em plena II Guerra Mundial. Se não bastasse isso, a mãe é obrigada a levar os filhos para adoção, no caminho seu irmão acaba falecendo no trem, com os olhos abertos. E nisso ela “encontra” o livro. Se apaixona por seu pai adotivo, e com ele, ela aprende a ler e escrever. 

Um livro com uma linguagem acessível e simples, com um enredo fácil e muito envolvente, que aborda a natureza humana de uma forma ingênua. O livro é narrado pela Morte, e tem uma história suave e trágica ao mesmo tempo.


Liesel Meminger é a menina que encontrou a morte três vezes. A garotinha conseguiu tapeá-la nas 3 vezes que a morte tentou leva-la.
Impressionada, a ceifadora de almas decide nos contar sua trajetória, pois, como ela mesma diz, em seu ramo de trabalho, o único dom que lhe salva é a distração. Ela mantém sua sanidade.

A narração deste livro expressa uma sensibilidade que não poderia ser humana, ela é feita toda pela “Morte”. Apesar da afirmação “Eis um pequeno fato, você vai morrer” ela nos conta a trajetória da menina que roubava livros com uma simplicidade e suavidade capaz de esmiuçar os diferentes sentimentos humanos, sejam eles bons ou maus.


CICERO[N.C.S]
01/09/2016